Embora actualmente seja complicado ter umas férias decentes pelo momento que boa parte dos portugueses atravessa (e não causou), estas são necessárias e há que procurar descansar durante alguns dias para voltar ao trabalho com todas as forças, até porque os fins-de-semana estão longe de serem suficientes para recarregar as baterias. Contudo, a parte mais complicada da organização, o planeamento das férias, sobretudo em família, nem sempre é o melhor, acabando mesmo muitas vezes por ser um problema de difícil resolução e um grande entrave ao merecido descanso.

Assim, havendo plena consciência dos obstáculos que podem surgir na preparação das férias e inclusive no seu decurso, nunca é demais tomar conhecimento de algumas dicas para ultrapassar esse obstáculo da melhor forma. Nesse sentido, aconselha-se a leitura atenta dos parágrafos que se seguem, pois ainda que as férias em família possam ser algo habitual para si existem sempre conselhos adicionais que pode interiorizar.

  1. Faça uma lista de tudo o que é absolutamente essencial, começando desde o membro mais novo até ao mais velho. Nesse inventário elementar deve incluir primeiramente os medicamentos e produtos de utilização diária indispensável, deixando para um segundo plano tudo o que pode levar consigo mas também possa ficar por casa. Desta forma terá a oportunidade de respeitar os limites de bagagem e não se esquecerá daquilo que é essencial, permanecendo o supérfluo para “reserva”;
  2. Parta para a criação de uma segunda lista que será o seu próprio guia em férias. Nesta deve colocar o que necessitará ao longo destas, seja aquilo que já possui e pode levar consigo ou as primeiras coisas que terá de encontrar quando lá chegar. Assim não lhe faltará nada e acima de tudo estará em posse de um óptimo instrumento para iniciar da melhor forma um período que se quer de descanso.
  3. Certifique-se de que tem o seu roteiro de viagem. Isso implica que o tenha feito com a devida antecedência, o que é natural para quem viaje com alguma frequência e goste de levar o seu tempo a conhecer os locais que visita. No entanto, se não o criou terá de fazer alguns ajustes ao longo do percurso e ir improvisando à medida que se avança – o que nem sempre é mau de todo –, nomeadamente com a aquisição de um guia turístico, embora este não seja personalizado e tenha de ser analisado por si para que escolha o que pretende ver e em que altura (aproveite os “tempos mortos” para realizar esta tarefa e verá que acaba por não ter grandes inconvenientes);
  4. Escolha os melhores meios e momentos para a viajem, ou seja, aqueles que ofereçam as condições de viagem mais adequadas para a sua família. Assim, se tiver filhos muito novos ou viajar com idosos é preferível enveredar por uma viagem nocturna, a não ser que opte pelo automóvel e enfrente estradas com mau piso. Se esse não for o caso, a noite é ideal para a viagem, pois as crianças estarão a dormir e os idosos mais relaxados, pelo que será uma transição mais agradável e não custará tanto a fazê-la.

Os quatro conselhos supra-mencionados são apenas simples dicas que pode seguir. No entanto, certamente que terá os seus próprios “truques” para as viagens em família. Aproveite a oportunidade “aberta” por este texto e deixe essas mesmas sugestões aos restantes leitores, ajudando-nos a melhorar o site com informação tão mais completa e precisa quanto possível, o nosso principal objectivo e um dos motivos centrais para a existência deste sítio.