Palco central de “Velocidade Furiosa 5” (“Fast Five”), a mais recente aventura de Brian (Paul Walker), Dom (Vin Diesel) e companhia, o Rio de Janeiro há várias décadas que vê a sua posição cimeira na lista dos destinos favoritos dos portugueses ser consolidada, ultrapassado inclusive outras paragens tropicais por excelência que foram perdendo turistas lusitanos ao longo dos anos em consequência de diversas ordens de razões, entre as quais os preços demasiado elevados ou os entraves linguísticos, (quase) inexistentes neste caso.

Sejam quais forem os motivos por detrás da fuga dos cidadãos lusos para a “cidade maravilhosa”, não restam dúvidas relativamente ao notório peso que esta representa actualmente ao nível dos operadores turísticos em terras de Camões, algo que assume uma dimensão bem superior de globalidade se tivermos em conta que é a rota mais internacional da sua pátria. E se é possível questionar a relevância da adesão em massa, a verdade é que nesta situação concreta dificilmente os milhões de pessoas que visitam anualmente o Rio de Janeiro poderiam estar todos enganados.

Na eventualidade de não ter definido o seu próximo destino de férias ou estar indeciso entre um conjunto de opções, nada melhor do que ficar também a conhecer um pouco da “casa” do Cristo Redentor, uma cidade onde se fala português e com pontos de interesse suficientes para completar até as férias mais prolongadas. Se não tiver tal oportunidade, o grande dinamismo criado a pensar no sector do turismo oferece-lhe de igual forma inúmeras alternativas que facilmente se adaptam a variadíssimos cenários.

Imperdível no Rio de Janeiro

Contrariamente ao que se pensa, as grandes atracções da cidade não são o Carnaval ou sequer a Passagem de Ano. Embora estas duas épocas concentrem efectivamente uma parte significativa do fluxo turístico da metrópole, correspondem a escassos períodos de tempo (dois ou três dias), acabando assim por terem um papel relativamente secundário no cômputo dos lucros gerados pelo sector do turismo naquela urbe.

No centro das atenções dos visitantes estão as actividades de contacto com a Natureza, seja através dos passeios pedestres e florestais ou das rotas pelo interior dos verdejantes hectares repletos de vida animal e flora local. Os percursos não se ficam somente pelo lado mais nativo do Rio de Janeiro, podendo também seguir-se a versão citadina destas caminhadas, que neste caso devem integrar as praias, espaços de entretenimento (diurno e, claro, nocturno) e as dezenas de espaços culturais espalhados por toda a cidade.

Para quem tenha maior interesse no lado histórico existem diversos bairros típicos em toda a metrópole, uns mais do que outros, embora cada um destes encerre um espírito bastante característico que os torna singulares e vale a pena conhecer. A povoação nas imediações do Jockey Club, o bairro de Santa Tereza ou a Lapa são meros exemplos da enorme diversidade que se pode encontrar na cidade. Uma vez que já está nestas zonas aconselha-se que conheça um pouco as regiões para que aproveite e visite os pontos de interesse que nelas há a descobrir.

A museologia é outra das grandes áreas com uma tremenda oferta na cidade, sendo o mais complicado seleccionar aqueles os museus onde entrar. A variedade de alternativas é tão ampla que só mesmo os gostos de cada pessoa definirão os espaços a visitar, pelo que a sugestão indicada é a de que realize uma pesquisa antes de viajar e escolha desde logo quais lhe suscitam interesse. O Museu de Arte Moderna do Parque do Flamengo, o Museu Nacional de História Natural ou o Museu de Arte de Niteroi têm excelentes argumentos visuais e informativos para cativar a atenção de qualquer um, o que não significa que a sua predilecção não vá noutro sentido. Por isso, navegue pela internet e faça o seu próprio roteiro de museus.

Os marcos incontornáveis da cidade têm obrigatoriamente de ser visitados, sobretudo o Cristo Redentor, a edílica Baía de Guanabara, os diversos espaços do Pão de Açúcar, o Corcovado e, evidentemente, o estádio do Maracanã. E será um crime passar pelo Rio de Janeiro sem entrar na magnífica Floresta da Tijuca, considerada a maior extensão florestal urbana do mundo e cuja beleza de cortar a respiração certamente lhe ficará para sempre na memória.

Onde ficar no Rio de Janeiro

No que respeita ao alojamento, as múltiplas alternativas existentes no Rio de Janeiro são a resposta para qualquer orçamento e preferência. Desde os luxuosos hotéis às simples residenciais ou pensões, facilmente encontrará residência pelo período que deseja, sendo esta tanto mais barata quanto mais cedo for reservada. Assim, garantir estadia em adiantado é uma óptima estratégia de poupança, pois não só terá um destino certo como vai eliminar essa tarefa da lista de coisas a fazer nas primeiras horas na cidade.

Se pretender seguir o conselho de pesquisar previamente onde ficar convém sublinhar que a oferta de alojamento no Rio de Janeiro se divide basicamente em três zonas, o Centro, Sul e a Barra da Tijuca. Enquanto aquela primeira é o coração do mundo dos negócios, a segunda está orientada para o turismo e a última área é sem dúvida a mais moderna, embora não tão cosmopolita como as restantes.

Esmiuçando as vantagens e inconvenientes, a Zona Sul é a que melhor combina com o perfil dos visitantes que estão de férias, porque além de ser aquela onde se localizam boa parte dos pontos de interesse da metrópole, possui um ambiente festivo e variedade de meios ao dispor dos estrangeiros, o que já não acontece com a Zona Centro, repleta de vida durante os dias úteis mas praticamente deserta aos fins-de-semana, ao passo que a Barra da Tijuca fica situada demasiado longe das principais atracões turísticas, o que irá obrigar a que tenha de se gastar uma verba considerável em viagens.