O período de descanso por excelência aproxima-se cada vez mais e para quem ainda não tem o destino de férias escolhido aconselha-se andamento apressado, pois resta pouco tempo para o fazer. É muito provável que as melhores propostas ao nível de preço já sejam bastante limitadas, se é que existem, mas com algum esforço a aquisição de uma boa oferta é possível, desde que se dedique o quanto antes a essa tarefa, uma vez que as alternativas são escassas.

Nesse sentido, tendo em atenção o sublinhado feito no parágrafo que este precede e a situação de aperto económico que a maioria da população portuguesa vive actualmente, assim como uma série de critérios respeitantes ao custo/benefício, ficam seis dicas para conseguir umas férias baratas à última da hora, porque até nesse caso há uma ou outra opção que permanece disponível no mercado.

  • Estude pormenorizadamente o crédito para férias escolhido se enveredou por essa ajuda para complementar o orçamento de que dispunha. É claro que não se aconselha a escolha deste género de empréstimos nesta altura, sobretudo pela inexistência de boas perspectivas a curto ou médio prazo, embora seja possível usufruir de alguns bons – e raros – pacotes que determinadas empresas de crédito (incluindo os bancos) optaram por comercializar este ano numa tentativa de combater as perdas neste segmento específico;
  • Cuidado com as taxas de juro exigidas pelas entidades credoras. Apesar de existirem óptimas ofertas, nem sempre vêm com as condições mais atractivas. Por isso, analise bem as propostas que tem à sua disposição e não aceite a primeira que lhe aparece só porque apresenta certos aspectos positivos. Não é novidade nenhuma que as aparências iludem e no caso do crédito esse não é um mero ditado popular mas uma máxima que nunca deverá ser esquecida, em circunstância alguma;
  • Escolha créditos a 0% em tudo, ou seja, não adquira o seu pacote de férias com as exorbitantes margens de lucro cobradas por parte das empresas associadas ao turismo. Desde as agências de viagens às promotoras de roteiros e entidades de crédito, todas querem uma fatia do bolo. Portanto, não seja ingénuo e analise tudo com atenção, pois se não o fizer está a dar azo para que se ultrapasse o orçamento desejável. É claro que existem custos associados aos serviços, mas isso não significa que deixe de “lutar” por um preço mais baixo e justo só porque não pretende regatear um pouco;
  • Flexibilize datas e horários se tal lhe for possível, não se fixando num determinado período por capricho, apenas por necessidade, isto é, caso não tenha outra opção. Isso irá permitir-lhe conseguir melhores pacotes de férias e vantagens que eventualmente não terá se possuir um roteiro inflexível antes mesmo de escolher a viagem desejada, o que curiosamente é o erro mais comum na preparação das férias. Para quem ambiciona uma proposta com preço acessível é fundamental evitar datas “populares” como o Natal, Passagem de Ano, Carnaval, Páscoa e a época alta do Verão (fins de Julho e Agosto), uma vez que os valores pedidos nestas alturas são excessivamente elevados e, a não ser que agarre uma boa promoção, irá pagar o dobro ou o triplo do montante que as mesmas férias lhe custariam noutra altura do ano.
  • O meio de transporte e empresa transportadora também são importantíssimos quando se trata de procurar umas férias baratas. As companhias low cost lideram o topo das preferências neste campo e apresentam efectivamente preços muito atractivos, seja para que destino for, especialmente se comparadas com o segmento médio/alto. Por isso, considere sempre todas as alternativas disponíveis tendo em atenção o seu pólo custo/benefício, porque embora as low cost possuam óptimas soluções podem não ser as mais indicadas para certos destinos ou a escolha mais acertada em determinadas condições, nomeadamente quando existe a hipótese de comprar um pacote de férias já com tudo incluído.