Paraísos há muitos, disso não existe dúvida. No entanto, poucos são aqueles ao alcance do bolso da maioria dos portugueses, sobretudo agora. Ainda assim, continuam a existir boas alternativas a preços acessíveis, principalmente agora que os agentes turísticos decidiram apostar em contrariar a crise que atinge o sector com ofertas bonificadas.

É graças à nova forma de encarar o mercado, por força das circunstâncias, que surgem as alternativas de férias low cost, mesmo para este lote de paraísos em que se incluem as ilhas Seychelles, tão edílicas quanto os restantes destinos integrantes do clube exclusivo dos locais costeiros tropicais mais procurados em todo o mundo. Até há bem pouco tempo, a compra de passagens e estadias para tais espaços era restrita – dado o valor pedido pelos serviços – mas desde o início do ano que essa tendência se inverteu, nada menos que radicalmente.

Rodeado pelo imenso Oceano Índico, este paraíso de beleza singular é constituído por um total de 115 ilhas, embora apenas uma pequena parte (14) possa ser ocupada com actividades turísticas, uma vez que as demais não oferecem condições estruturais e administrativas para receber devidamente os visitantes. Porém, isso não é um obstáculo, até porque as zonas insulares “abertas” parecem ter sido “escolhidas a dedo”, tendo em conta que tudo sugere férias e apela ao pleno relaxamento.

Imperdível nas Seychelles …

As possibilidades com vista a passar o tempo são imensas e basta-lhe escolher a ilha que tenha as características que você procura para desfrutar ao máximo do tempo. Desde os pontos da típica acção nocturna aos cultivadores do triplo (praia, sol e mar) e da prática desportiva, sobretudo aquática, claro está, existem propostas capazes de agradarem aos mais distintos gostos, inclusive os de extremo capricho.

Os turistas direccionam a sua predilecção para ilhas como La Digue, Mahé e Praslin, as principais do arquipélago, a par com a capital, Victoria, mas o campo de descoberta vai bastante além deste conjunto de preferências, nomeadamente a Mouche ou Anse, as quais têm na tranquilidade o seu traço próprio. No entanto, as possibilidades estão à distância de uma simples decisão e caber-lhe-á apenas a si escolher aquela para a qual esteja mais inclinado no momento.

No plano naturalista, as Seychelles possuem uma heterogeneidade de locais a visitar que nada deixam de fora, concentrando-se mormente numa fervorosa vida animal (com as conhecidas tartarugas gigantes e a mais vasta colónia de aves a nível global) e nas belíssimas paisagens do interior das ilhas, repleto de ambientes incomparáveis a serem testemunhados, como o Vallon del Beau ou o Grand Anse. O ex-líbris maior é, porém, o Parque Nacional de Morne Seychellois, onde podem ser vistas de perto várias espécies autóctones, algumas das quais existentes somente no arquipélago, podendo desta forma ficar a conhecer-se mais acerca do património natural local, uma sabedoria empírica que não tem preço.

Onde ficar nas Seychelles?

As unidades hoteleiras são indubitavelmente a melhor aposta para quem está de malas aviadas para as Seychelles, embora existam outras – raras – alternativas, que na verdade acabam por ser equivalentes na despesa das férias, se considerarmos que os hotéis já incluem normalmente pacote completo de alimentação e alojamento, enquanto se optar por estabelecimentos de outra categoria será (muito) provável que tenha de gastar uma parte significativa de verbas em comida.

Os locais de habitação temporária não são, contudo, apenas os hotéis como hoje os conhecemos. Há diversas unidades hoteleiras que possuem “vilas” construídas de raiz para o efeito (o turismo), sem que se abdique do serviço personalizado, tendo-se assim a privacidade de uma casa própria mas com todas as mordomias de um albergue digno desse nome. Neste caso terá de “abrir os cordões à bolsa”, mas se quiser umas férias low cost o hotel convencional é sem dúvida a opção certa, ainda que esta possibilidade de ter residência no destino de férias, mesmo que só por um curto período de tempo, seja uma proposta irresistível que será difícil repetir mas terá o condão de tornar a viagem em algo memorável para mais tarde recordar.