Se deseja umas férias de sonho num local repleto de alegria e divertimento nonstop, a Tailândia é um país que tem obrigatoriamente de considerar nas suas escolhas. Seja qual for a sua preferência no que às ocupações em tempo de descanso diz respeito, uma coisa é certa, este “reino” (da tradução literal do nome do país no idioma local, Reino da Tailândia) asiático possui distintas atracções perfeitamente capazes de corresponderem aos gostos mais excêntricos dos turistas mais exigentes.
Independentemente dos ingredientes apresentados, a verdade é que esta nação situada entre a Península Malaia (geopoliticamente dividida em Singapura, Malásia, Myanmar e Tailândia) e a Indochina nunca foi colocada nas brochuras dos segmentos low cost das agências nacionais, algo que se verificava de igual forma por esse mundo fora. Porém, a crise global teve as suas repercussões no sector do turismo e a necessidade de facturar superou as elevadas margens de lucro, impelindo as empresas a cederem nos ganhos e baixarem os preços em certos destinos ou conceberem pacotes de viagens com menos extras e consequentemente menos dispendiosos na soma final.
Entre os países que beneficiaram desta nova atitude comercial está a Tailândia, um dos territórios asiáticos favoritos dos portugueses, apenas existente no imaginário de alguns cidadãos lusos há não muito tempo atrás mas já largamente experienciado desde que as alternativas de férias baratas passaram a incluir a pátria centrada em Banguecoque nas suas rotas sugeridas. É evidente que tal aconteceu graças a uma redução substancial dos custos totais para os turistas, acompanhada da eliminação de um ou outro serviço para compensar esse abatimento, embora continue ainda a ser um destino algo afastado das opções mais acessíveis do crescente segmento low cost. Contudo, isso não implica que se afaste da lista de possibilidades, até porque nunca foi tão económico gozar de umas edílicas férias nesta exótica nação.
Imperdível na Tailândia
Sendo um país de clima praticamente indistinto dos seus “vizinhos”, mantém-se grande parte do ano à mercê do sol aprazível, em determinados momentos tomado por uma chuva, geralmente vislumbrada em curtos períodos, excepto à noite. Porém, se escolher viajar entre os amenos meses de Novembro e Abril não deverá “apanhar” condições tão inconstantes, pelo que se aconselha este intervalo do ano para visitar um país que no seu melhor hiato anual oferece excelentes oportunidades dele se usufruir.
Apurada a data de partida rumo à Tailândia e os dias que por lá irá ficar, chega agora o momento de ficar a conhecer alguns dos locais e actividades imperdíveis neste “reino”. Entre estes incontornáveis estão as praias de Krabi e Phuket, os vários ícones da capital, Banguecoque, não esquecendo Chiang Rai, Chiang Mai, duas cidades que transmitem na perfeição o espírito de uma cultura, história e, por consequência, da vida turística do país a quem o visita sem preconceitos.
O roteiro deve igualmente conter um visto em locais como o Grande Palácio Real de Bangkok, o magnifico Templo Budista Wat Arun, Patong (Phuket) ou o Templo Doi Suthep. Navegar pelas águas do rio Chao Phraya, mergulhar na “imensidão azul” das convidativas praias um pouco por todo o país ou fazer excursões pelos interiores das extensas florestas são outras bem agradáveis actividades à sua disposição.
Quanto à mobilidade, essa também não será um problema. Os famosos Tuk-Tuk (motos com um pequeno carro atrelado) ou o citadino Skytrain (metro elevado à superfície) aguardam por si. Ambos são bastante mais baratos que os táxis convencionais, além de serem característicos da nação, valendo, portanto, tirar o melhor partido destes meios de transporte do quotidiano tailandês se a intenção for conhecer verdadeiramente o país e a sua realidade.
Onde ficar na Tailândia
As ofertas de alojamento neste paraíso asiático são bastante diversificadas. Não faltam soluções para quem estiver disposto a dedicar algum tempo às pesquisas dos locais onde ficar, pois a informação disponível online é abundante e muito detalhada, o que torna se traduz numa simplificação deste trabalho. Em último caso ou se assim o preferir tem a possibilidade de procurar acomodação pelo tradicional método da busca de campo, isto é, eleger por sua “conta e risco” a residência temporária.
Desde os favoritos luxuosos resorts tudo-incluído aos hotéis baratos e soluções residenciais no seio da própria comunidade, a escolha de alojamento é ampla, sendo unicamente ditada pelo orçamento de que dispõe e as mordomias de que não abdica. Partir para a aventura da descoberta da Tailândia ao estilo indie de backpack às costas é ainda outra hipótese, sobretudo se estiver mais interessado em explorar a nação de “mente aberta” e usufruir ao máximo das emoções que esta tem para lhe oferecer, como as incomparáveis noites ao ar livre em comunhão com a natureza, seja no envolvente e instintivo interior de uma floresta ou no areal de uma praia tendo a brisa marítima por íntimo acompanhante.
Predilecções de lado, o facto é que existe um vasto leque de alternativas extremamente dinâmicas que nada deixam ao acaso, inclusive quando se trata de preferências muito peculiares. As respostas para essas necessidades estão desenvolvidas e prontas a serem activadas em prol dos turistas, mas compete a estes agirem nesse sentido.